Tem gente que acha que deve esperar deixar a menina crescer pra furar a orelha, e tem gente que diz que tem que furar o quanto antes pra não doer, mas será que existe regra, melhor ou pior momento? Quem deve furar a orelha do bebê? Em casa, no hospital, na farmácia …. onde será o melhor lugar?
Desde que Maria Clara nasceu, ou melhor, antes mesmo dela nascer começaram a me especular quando iria furar a orelha da menina. No primeiro momento eu disse que iria esperar as vacinas, mas disseram que não precisava, inclusive me chamaram de louca rsrsrs. Mas achei melhor consultar o pediatra e ver a opinião deles.
Clarinha nasceu, fui em 3 pediatras diferentes e todos me disseram que já podia furar e que SIM quanto antes melhor, pois a cartilagem está molinha e SIM dói menos.
Ok, profissionais liberaram, minha vontade era óbvia de vê-la com brinco, afinal, faço parte das mães que gostam de ver suas filhas meninas como bonequinhas, sempre com limite do que é permitido com a idade (melhor explicar antes que eu seja mau interpretada rs). Eu tenho trauma de quando furei a orelha, pois meu pai me levou em um lugar que ao mesmo tempo furaram minhas duas orelhas com aqueles “revolveres” de farmácia. Eu já era grandinha, tinha mais de 4 anos e chorei por horas.
Aí começou a procura por quem iria furar a orelha: enfermeira, farmácia, avó e assim foi. Recebi muita indicação de enfermeiras que vão em casa, tinha a tal lenda de que a avó podia furar, mas fora de cogitação pra minha mãe e pra mim. Existem “lendas” antigas que acho melhor serem só lendas mesmo hahahahaha.
Minha sorte foi que a pediatra oficial da Clara me indicou um acupunturista (eu adoro medicina alternativa, sempre fiz acupuntura) e o Marido concordou, desde que ele não fosse pra segurar a Pequena e vê-la chorando de dor. Ele ainda disse que eu estava proibida de ligar pra ele chorando pra dizer que ela tinha chorado rsrsrs.
Sim, ele não teve coragem de levá-la pra furar orelha, pois ficou traumatizado quando segurou sua primeira filha, que hoje tem 15 anos.
Depois de decidido quando e quem iria furar, começou a disputa em quem iria dar o brinco, e no final minha mãe comprou o brinco de pérola com ouro e de “lambuja” uma pulseira com o nome gravado owwwnnn, lógico que eu #morri quando vi, né?
Quando minha mãe chegou com o brinco, apesar de tê-lo achado lindo, fiquei muito preocupada com o tipo de tarraxa, pois eu comprei um brinco pra mim com o mesmo sistema e o perdi.
Liguei na loja que minha mãe comprou e elas me disseram que essa é a “tarraxa baby”, que todos os brincos lá são assim, pois não machucam os BBs, pois como são fechadas, a ponta do brinco não fura o BBs quando deitado de lado ou no colo por exemplo.
Fiquei morrendo de medo do brinco cair e ter que ficar furando toda hora a orelha da Clarinha, pois sempre ouvi dizer que se cair, tirar ou trocar o brinco o furo fecha. E vamos combinar, a D. Maria aqui não para quieta rsrsrs.
Minha sorte é que existe twitter, facebook e vááááááárias mães antenadas que sempre e salvam e respondem minhas dúvidas: Obrigada, meninas!!!
Bom, chegou o dia pra furar as orelhinhas, ela estava com 2 meses, fomos sozinhas até o consultório e lá fiquei mais nervosa do que tudo e aos poucos foram chegando as outras mães. Ele não marca horário, é por ordem de chegada e pra variar um pouco, nós fomos as primeiras a chegar!
Enquanto eu esperava o brinco ser esterilizado na Autoclave, Clara mamava e eu conversava com ela:
– Filha, a mamãe não está fazendo isso pro seu mau. Ela está fazendo isso pra você ficar mais bonita e me disseram que agora enquanto você é pequenininha dói menos.
A mamãe demorou pra furar a orelha e sofreu demais.
O Dr. Walter foi até a recepção, se apresentou à todas nós, cumprimentou todas nós e claro, tentou nos deixar mais calmas.
Ele aproveitou e nos explicou como cuidar, higienizar o brinco e para responder nossas perguntas. Ainda nos mostrou um desenho de que a orelha é um feto de ponta cabeça e disse que cada ponto da orelha representa um órgão nosso.
Pois bem, ele pegou a Clarinha no colo e fomos até o consultório onde estava uma enfermeira pra segurar o bebê. Confesso que fiquei mega aliviada por eu não ter que segurá-la, quando entrei na sala comecei a tremer e minha vontade foi sair de lá correndo.
O processo em si foi super rápido, o Dr. Walter é super fofo, a enfermeira que o auxilia também e claro, Maria Clara chorou bastante e a mãe aqui também.
Primeiro Dr. Walter marca aonde furar, olha pra ver se ambas marcas estão no lugar certo. Segundo ele, ele fura a zona neutra, que não afeta nenhum de nossos órgãos e por ser a parte neutra da orelha não dói quase nada, pois tem poucas terminações nervosas, depois fura a orelha com o próprio brinco.
Terminado o momento “Segundos de Terror”, abracei a Pequena com tanta força e pedi desculpas por ter feito ela sofrer….
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Ah! Quando o Marido chegou em casa e a pegou no colo disse:
– Filha, fizeram você sentir dor hoje, foi?
Vem com o papai, vem!
ahhahahahahahaha morri de rir, né?
Mas virei e disse:
– Ó, pra vacinar você pode tratar de levá-la, porque não serei só eu a responsável em levá-la pra sentir dor!
Mas isso, veja bem, isso é assunto pra outro post rsrsrs
E com vocês? Como foi furar a orelha das Princesas?
Beijos
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