Ah a maternidade! Aquela fase, que depois que começou, nunca mais deixará de existir, afinal, uma vez pais, sempre pais! O mais engraçado é que, a eternidade de se ser pais de alguém, é que a “competição” e julgamento andam juntos, já perceberam? Mas, precisamos entender e aceitar que nem todo mundo leva a maternidade como nós. É, nem todo mundo é mãe como você, então, respeite!
Nada mais constrangedor do que perceber os olhares de “reprovação” em cima de você e seus filhos. Só não sabe o que é, quem nunca percebeu ou sentiu! E os comentários em fotos, posts publicados nas redes sociais? Gente é tanta agressão!
Precisamos perceber quando estamos ajudando, orientando e, quando estamos apontando os dedos e julgando o outro responsável pela criança. Caramba! Será que é tão difícil entender que nem todo mundo é igual? Que precisamos ter respeito uns pelos outros?
Tudo bem que existe um limite para aceitarmos tudo o que os outros pais e mães fazem com seus filhos. Eu, particularmente não tolero agressão, maus cuidados, destratos, falta de respeito com as crianças. Mas não vou no post compartilhado ou foto postada e agrido a pessoa com palavras. Se é algo que está fora de controle, cabe uma denuncia aos orgãos competentes e não palavras ofensivas que não irão proteger a criança que está sofrendo!
Falando de coisas que não são crimes, pois sim, agredir, mau tratar criança é crime e, precisa ser denunciado, temos a decisão do tipo de parto, a educação, alimentação, costumes e tudo mais que gira em torno da maternidade da outra família. E, de novo, nem todo mundo é mãe como você, então, respeite!
Cesárea, parto normal ou parto humanizado?
Eu tive parto cesárea e, por mais que, hoje, eu entenda que fui “enganada” pelo meu médico, eu não preciso que venham apontar o dedo para mim e dizer que fui burra em acreditar no meu médico de confiança! Eu já tenho a dor do meu parto, então, pra que alguém vir cutucar minha ferida a sangue frio? Eu apoio o parto humanizado, normal, inclusive, se engravidar novamente, é o que quero pra mim, mas com a Clara não foi assim!
Relembre: A dor do meu parto
O que quero dizer com este exemplo, é que muitas vezes, as pessoas que tiveram um parto diferente do seu, já tem dor suficiente para lidar! E, não precisa de mais julgamento. Até quando você quer orientar e ajudar, precisa ser doce com as palavras! Existe uma diferença enorme entre ajudar e julgar!
“Nossa, mas quanto exagero com a alimentação da sua filha!”
Escolhi seguir uma alimentação saudável de fato, educar o paladar da minha filha seguindo o que aprendi na faculdade, o que acredito que seja o melhor para ela. Sigo estudo científicos, por exemplo. E, por mais que tenha muitas pessoas que atualmente se preocupam com a alimentação infantil, também existem as pessoas que seguem outra linha.
Clara não comeu açúcar até os dois anos, até hoje tudo é com parcimônia. E, por mais que eu acredite que isso seja o certo, não aponto o dedo para ninguém que faz diferente de mim. Falo, ensino para meus pacientes, para quem vem me perguntar. Mas, se estou em um lugar, onde os pais oferecem algo que não concordo para seus filhos, não falo nada.É engraçado como as pessoas já olham pra mim e falam: é só hoje, viu Paola?
Relembre: 21 alimentos que criança não deve comer antes dos 2 anos
Eu não falo, mas sempre escuto que sou “neurótica”, que crio minha filha em uma redoma, que ela é infeliz. Já li comentários em fotos dizendo: coitadinha desta criança, para que comer chia? Ou então quando ela come um bolo de cacau: ué? Mas não é ela quem não come doces?
Poderia dar mais mil exemplos de julgamentos: nossa, mas ela já come carne e de tudo, ainda é amamentada?Credo, você dá mamadeira para seu bebê? Pra que dar chupeta? Tadinho, deixa o bebê chupar chupeta! Ah, criança deve dormir sozinha na sua cama! Affff, deste tamanho e ainda dorme na cama dos pais? Meu bebê aprendeu a dormir sozinho no berço chorando! Que absurdo deixar o bebê chorar!
Por mais que eu não concorde com várias coisas que citei no parágrafo anterior, eu prezo pelo respeito entre todos os seres vivos! Então, não julgo. Posso até parar e pensar: que absurdo! Mas na hora repreendo e mudo meu pensamento. Não sou eu quem deve julgar. Não tenho direito de julgar a maternidade alheia! Quem sou eu para julgar? Quem somos nós para julgar?
Somos todas mães, queremos o melhor para nossas pessoinhas. E, precisamos aceitar que o que eu acho melhor para a Clara, outras milhares de mães não acham o melhor para seus filhos! Isso é respeito! Por isso, acredite, repense seus julgamentos. Afinal, ninguém é mãe como você, então, respeite!
Beijos.
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